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Loyse Pogiam Psicoterapia Online

Psicoterapia online, a ciência comportamental a seu favor.

Setembro chegou, e com ele a campanha Setembro Amarelo, um convite para olharmos de frente para um tema difícil, mas urgente: a Realidade do Suicídio no Brasil e a Urgência da Prevenção. Falar sobre o tema não incentiva o ato; ao contrário, é fundamental para salvar vidas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, a taxa de mortalidade por suicídio no Brasil foi de 8,2 óbitos por 100 mil habitantes, representando um aumento em relação aos 6,9 por 100 mil registrados em 2019. Esse aumento é preocupante e destaca a necessidade urgente de ações eficazes de prevenção.

As taxas de suicídio variam significativamente entre os estados. O Rio Grande do Sul apresentou a maior taxa, com 14,5 por 100 mil habitantes, enquanto o Rio de Janeiro teve a menor, com 4,9 por 100 mil. Esses dados evidenciam desigualdades regionais que exigem abordagens específicas e adaptadas às realidades locais.

O suicídio é um fenômeno complexo, influenciado por fatores psicológicos, sociais e culturais. Entre os principais fatores de risco estão transtornos mentais (como depressão e ansiedade), uso abusivo de álcool e drogas, histórico de tentativas anteriores, isolamento social, experiências aversivas intensas e doenças graves. Homens, especialmente os acima de 45 anos, apresentam maior taxa de suicídio consumado, enquanto mulheres têm maior prevalência de tentativas.

É essencial reconhecer os sinais de alerta, que podem incluir falar sobre morte ou desesperança, mudanças bruscas de humor, isolamento social, descuido com a própria saúde e aumento do uso de substâncias. portanto, estar atento e conversar de forma aberta pode fazer a diferença. Perguntar diretamente sobre o assunto não estimula a ideia de suicídio; ao contrário, pode abrir espaço para que a pessoa peça ajuda.

Prevenção

A prevenção envolve três níveis:

  • Primária: campanhas de conscientização, educação sobre saúde mental e redução do estigma, fortalecendo habilidades de enfrentamento e resiliência.
  • Secundária: identificação de risco e intervenção em crise, incluindo acolhimento empático e apoio profissional.
  • Terciária: acompanhamento de quem já tentou ou perdeu alguém por suicídio (postvenção), reduzindo complicações emocionais e o risco de novos episódios.

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional gratuito e sigiloso pelo telefone 188 ou pelo site cvv.org.br, 24 horas por dia. Além disso, buscar atendimento psicológico ou psiquiátrico é essencial.

Falar, acolher e oferecer apoio prático são atitudes simples que salvam vidas. Neste Setembro Amarelo, lembre-se: você não precisa passar por isso sozinho, porque a vida importa e pedir ajuda é um ato de coragem.

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