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Psicoterapia online, a ciência comportamental a seu favor.

Os livros “Metamorfose” de Franz Kafka e “Coerção e suas Implicações” de Murray Sidman, embora abordem temas diferentes, tratam da metamorfose e da coerção iniciadas e mantidas por controle familiar. Ambos podem ser relacionados através da exploração de como as dinâmicas familiares e os métodos de controle impactam o indivíduo.

“Metamorfose” (ou “A Metamorfose”), escrito por Franz Kafka e publicado em 1915, é uma obra icônica da literatura do século XX. O livro narra a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante que, certa manhã, acorda transformado em um gigantesco inseto. A narrativa explora as consequências dessa transformação bizarra, tanto na vida de Gregor quanto na de sua família.

Ao longo da história, Gregor se vê cada vez mais isolado e rejeitado por sua família, que inicialmente tenta cuidar dele, mas logo começa a vê-lo como um fardo. Kafka utiliza essa premissa surreal para examinar a fragilidade das relações humanas e a condição do indivíduo na sociedade moderna.

Em “Metamorfose”, Kafka apresenta Gregor Samsa, cuja transformação física em um inseto simboliza sua crescente alienação e desumanização dentro de sua própria família. A reação da família de Gregor à sua metamorfose inicialmente marcada por uma tentativa de cuidado que rapidamente se transforma em rejeição e coerção – ilustra os efeitos negativos que a pressão e o controle familiar podem ter sobre um indivíduo. Gregor é isolado e tratado com aversão, o que leva à deterioração de suas relações familiares e ao seu eventual colapso.

De maneira semelhante, no livro de Sidman, “Coerção e suas Implicações”, a coerção é destacada como uma prática comum dentro das famílias para controlar e moldar o comportamento dos membros. Sidman argumenta que tais métodos coercitivos resultam em consequências negativas como resistência, medo e deterioração das relações. Esses efeitos são evidentes na experiência de Gregor, cuja família usa a coerção (através de isolamento e rejeição) como resposta à sua condição, culminando em sofrimento e alienação.

Ambos os textos sublinham a importância das dinâmicas familiares no desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos. Kafka, através de uma narrativa ficcional e simbólica, e Sidman, através de uma análise psicológica e comportamental, convergem na crítica ao uso de métodos coercitivos e na ênfase nas consequências danosas dessas práticas. Eles sugerem, implicitamente, que métodos mais compassivos e baseados no respeito mútuo são fundamentais para relações familiares saudáveis e o desenvolvimento positivo do indivíduo.

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